Todas as cidades e regiões costumam passar por ciclos econômicos, e o dinamismo de cada uma faz com que estes mesmos ciclos se sobreponham uns sobre os outros ou se sucedam.
Juazeiro do Norte é uma cidade promissora, mas durante vários anos manteve-se sem instituições de formação superior. Crato era a cidade mais próxima, apesar da limitação do número de cursos, obrigando muitas famílias a se separarem com destino a várias capitais nordestinas para concluir estudos nas mais diversas áreas. Isto fez com que a cidade ao longo de décadas enviasse grande parte do seu PIB para fora. Atualmente a situação é diferente, pois recebemos jovens universitários procedentes de várias regiões, e consequentemente entra na nossa economia muitos recursos enviado por familiares para o custeio dos nossos estudantes.
Paralelo a isso, continuamos com o ciclo das romarias, recebendo romeiros de todo Brasil e durante todo ano. Felizmente, a cidade cresceu e pôde diversificar sua economia, devendo continuar esta diversificação, e investir em novas áreas sem esquecer os investimentos já estabelecidos e com toda cadeia produtiva instalada.
Assim: romarias, artesanato, pólo calçadista, semi-jóias, e educação podem e devem conviver em harmônia e sempre estarem de portas abertas para novos ciclos econômicos.
Não devemos brigar por benefícios fiscais, e sim lutar por infraestrutura com fortalecimento do aeroporto, da estrutura viária, da logística, da matriz energética não poluente - com o uso do Gás Natural, do sistema de transportes coletivos, da habitação, saúde, educação, enfim tudo que nos torne um destino certo para investidores nacionais e multinacionais.
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