Juazeiro revitalizará Distrito Industrial
O projeto de revitalização do distrito industrial tem recebido a adesão de empresários de Juazeiro do Norte
Juazeiro do Norte Empresários dão o primeiro passo para a revitalização do Distrito Industrial deste Município. Serão cerca de 60 empresas, principalmente dos setores de calçados, confecções e alumínio, que tem se destacado na cidade. As indústrias de médio e grande porte que deverão ser instaladas numa área de 1,6 milhão de metros quadrados, em um local de convergência entre os Municípios de Crato, Juazeiro do Norte e Barbalha.
O projeto de revitalização do Distrito Industrial, há mais de duas décadas em debate na cidade para ser implementado, tem recebido a adesão de empresários de Juazeiro do Norte.
Primeira etapa
A primeira etapa, de acordo com o presidente do Sindicato das Indústrias de Calçados e Vestuários de Juazeiro do Norte (Sindindústria), Antônio Mendonça, começa com a sensibilização do Governo do Estado para o projeto, que pretende impulsionar o setor industrial da região, e também gerar mais emprego e renda.
Para sensibilizar o Governo, já foram realizadas reuniões com empresários locais e o presidente do Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico (Cede), Ivan Bezerra.
A meta é obter apoio para a infraestrutura da área. O acesso é precário e faltam itens básicos de infraestrutura como energia elétrica suficiente para atender à demanda, telecomunicações, rede de informática, água, esgotamento sanitário, além disso, não tem sequer um sistema de coleta de lixo.
Durante a reunião realizada com os empresários e o representante do Governo, Ivan Bezerra, a principal preocupação exposta esteve relacionada com a inserção de energia elétrica, acesso ao local e água na área.
De acordo com Mendonça, algumas questões só terão respostas mais definidas com o estudo técnico. Na questão do acesso ficou acertado que o Estado faria a estrada pavimentada a partir de maio. O acesso até o local é de 4 quilômetros, a partir da entrada pela Avenida Leão Sampaio.
Próximo passo
O próximo passo agora é a adesão dos empresários, que farão suas cartas de intenções para se instalar no local. Este ano, já está prevista a instalação de mais cinco empresas. Juazeiro é hoje um dos polos calçadistas do Nordeste, setor responsável pelo maior número de empregabilidade no Município.
O Distrito Industrial do Cariri foi iniciado no ano de 1992, com o apoio do setor privado e produtivo para atender novas empresas e fortalecer as já estabelecidas na região, atualmente encontra-se em estado de abandono. Somente duas indústrias persistem em funcionar no local: a Trevo Indústria de Gesso e a Fortical.
Menor porte
Mais dois mini distritos já foram instalados na cidade, mas com empresas de menor porte. Cada uma delas, conforme Mendonça, com cerca de 16 fábricas. Ele afirma que houve um momento de impulso para o desenvolvimento nesse setor, e a fase de estagnação.
No período de 2005 até o ano de 2008, em que Mendonça foi secretário de Desenvolvimento Econômico da cidade, teve a preocupação de incentivar a instalação de novas indústrias. "Então esse é o momento de retomarmos esse desenvolvimento", comenta ele, mesmo ressaltando a fase de transição do Governo, os empresários têm se mostrado otimistas.
Os empresários da região do Cariri aguardam as providências. Para eles, esta é uma oportunidade de resgatar a credibilidade do setor industrial, principalmente o calçadista, que gera cerca de 6 mil empregos diretos para o Projeto de Desenvolvimento do Estado para o Cariri, que continua crescendo.
MAIS INFORMAÇÕES
Sindicato das Indústrias de Calçados e Vestuários de Juazeiro do Norte (Sindindústria)
Telefone: (88) 3571.2010
Elizângela Santos
Repórter
O projeto de revitalização do Distrito Industrial, há mais de duas décadas em debate na cidade para ser implementado, tem recebido a adesão de empresários de Juazeiro do Norte.
Primeira etapa
A primeira etapa, de acordo com o presidente do Sindicato das Indústrias de Calçados e Vestuários de Juazeiro do Norte (Sindindústria), Antônio Mendonça, começa com a sensibilização do Governo do Estado para o projeto, que pretende impulsionar o setor industrial da região, e também gerar mais emprego e renda.
Para sensibilizar o Governo, já foram realizadas reuniões com empresários locais e o presidente do Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico (Cede), Ivan Bezerra.
A meta é obter apoio para a infraestrutura da área. O acesso é precário e faltam itens básicos de infraestrutura como energia elétrica suficiente para atender à demanda, telecomunicações, rede de informática, água, esgotamento sanitário, além disso, não tem sequer um sistema de coleta de lixo.
Durante a reunião realizada com os empresários e o representante do Governo, Ivan Bezerra, a principal preocupação exposta esteve relacionada com a inserção de energia elétrica, acesso ao local e água na área.
De acordo com Mendonça, algumas questões só terão respostas mais definidas com o estudo técnico. Na questão do acesso ficou acertado que o Estado faria a estrada pavimentada a partir de maio. O acesso até o local é de 4 quilômetros, a partir da entrada pela Avenida Leão Sampaio.
Próximo passo
O próximo passo agora é a adesão dos empresários, que farão suas cartas de intenções para se instalar no local. Este ano, já está prevista a instalação de mais cinco empresas. Juazeiro é hoje um dos polos calçadistas do Nordeste, setor responsável pelo maior número de empregabilidade no Município.
O Distrito Industrial do Cariri foi iniciado no ano de 1992, com o apoio do setor privado e produtivo para atender novas empresas e fortalecer as já estabelecidas na região, atualmente encontra-se em estado de abandono. Somente duas indústrias persistem em funcionar no local: a Trevo Indústria de Gesso e a Fortical.
Menor porte
Mais dois mini distritos já foram instalados na cidade, mas com empresas de menor porte. Cada uma delas, conforme Mendonça, com cerca de 16 fábricas. Ele afirma que houve um momento de impulso para o desenvolvimento nesse setor, e a fase de estagnação.
No período de 2005 até o ano de 2008, em que Mendonça foi secretário de Desenvolvimento Econômico da cidade, teve a preocupação de incentivar a instalação de novas indústrias. "Então esse é o momento de retomarmos esse desenvolvimento", comenta ele, mesmo ressaltando a fase de transição do Governo, os empresários têm se mostrado otimistas.
Os empresários da região do Cariri aguardam as providências. Para eles, esta é uma oportunidade de resgatar a credibilidade do setor industrial, principalmente o calçadista, que gera cerca de 6 mil empregos diretos para o Projeto de Desenvolvimento do Estado para o Cariri, que continua crescendo.
MAIS INFORMAÇÕES
Sindicato das Indústrias de Calçados e Vestuários de Juazeiro do Norte (Sindindústria)
Telefone: (88) 3571.2010
Elizângela Santos
Repórter
A idéia é tão antiga como o da Construção do Centro de Apoio aos Romeiros. Com os mecanismos de valorização imobiliária e a perspectiva da doação de terrenos no Distrito Industrial. Achamos que muitos como a Bopil com sede na Rua São Pedro e Inbop com sede no início da Avenida Padre Cícero se beneficiriam com a medida. Poderiam ainda repassar suas antigas sedes para o setor de serviços que avança nos locais citados. Ganhariam todos.
Complexo Industrial do Quimami
Mas lembramos que há muitos problemas no antigo DI que impedem a instalação de grandes industrias. Um novo DI mais bem planejado não pode ser engavetado. Defendemos a concepção do Complexo Industrial do Quimami - Marco Zero da Ferrovia Transnordestina em Missão Velha. Este local poderia convergir Zona Franca, Distrito Industrial, Porto Seco, Estação de Gasoduto, e Terminal de Cargas Ferroviário. O acesso a partir de JN se daria pela Vila 3 Marias via Distrito do Marrocos, por prolongamento da CE-292. Esta nova rodovia estadual ligaria-se com o Anel Viário e Rodovia Padre Cícero permitindo escoamento da produção e insumos. O VLT Cariri poderia se extender até o local permitindo alocar mão de obra da sede de Missão Velha, JN e Crato, além de Barbalha após a reimplantação do ramal ferroviário para aquela cidade.
Quem quer ver.... Há algum tempo venho defendendo que a localização deste distrito Industrial seja entre Missão Velha e Juazeiro. Assino em baixo de sua sugestão
ResponderExcluirSosseguem, nenhum projeto industrial de porte vai decolar. E aproveitando o ensejo: vi num site que a ideia é ampliar o DI de Juazeiro em direção a Barbalha. Pode-se até perceber o objetivo matreiro: não permitir que nenhuma indústria se intale do lado pequizeiro. Como tudo que começa e tem má intenção termina mal, a "revitalização" do DI é uma iniciativa natimorta.
ResponderExcluirAD
Crato
Também lemos este texto. Mas achamos que devemos criar para onde a RMC tem espaço um corredor através do novo trecho da CE-292 entre a vila 3 marias e o marco zero da ferrovia transnordestina, aproximadamente 25 quilometros, com custo estimado de 12 a 15 milhões de reais, ao longo deste "corredor" grandes lotes devem ser destinados a projetos como: zona franca, estação de gás natural quem sabe a base de um ramal até o Crato e Barbalha, que não podem ser excluídos deste contexto. Terminal de cargas ( centro logístico), e um distrito industrial de grande porte
ResponderExcluirRecife e Fortaleza que os tem complexos industriais do Suape e Pecem, respectivamente. Estes foram implantados estrategicamente nos portos planejados fora dos grandes centros urbanos que estas 2 cidades representam. Aqui também deve acontecer o mesmo no local mais estratégico o Quimami - Marco zero da transnordestina. Nada contra o Crato ou outro municipio
ResponderExcluirEste projeto em direção a Barbalha não tem nada de estratégico, deve envolver expeculação imobiliaria e lobbys locais de pessoas limitadas, coincidentemente empresarios locais. Achamos que JN avança em pseudopodes como as avenidas Leão Sampaio e Padre Cicero em direção a Barbalha e Crato. Devemos investir num novo pseudopode em direção ao leste, assim como ocorrre nas cidades, que crescem mais para o leste. Assim termos um corredor planejado para Missao Velha. Os espaços para Crato e Barbalha devem ser prioridade para o setor de serviços.
ResponderExcluirPelo amor de Deus, vamos acabar com esta estória de bairrismo que não leva a nada e só atravanca o progresso
ResponderExcluirTemos um redimensionamento das cidades da RMC através no novo contexto metropolitano. Os equipamentos devem ser projetados nas 09 cidades que formam a RMC de acordo com a estrutura e vocação de cada localidade. Precisamos de um conjunto de projetos a formarem um macroprojeto único que aponte o melhor local para cada finalidade. Podemos discutir o Crato e suas potencialidades, como também os outros municípios, mas o Complexo Industrial do Quimami cai como uma luva. Não podemos pensar diferente. Observem que como juazeirenses estamos deendendo o melhor mesmo sendo fora do JN.
ResponderExcluirOs juazeirenses a frente da revitalização do DI não pensam assim. Pois bem: nem sei se fui bairrista, mas se fui isso não tem importância agora. o estrago está feito, não é mesmo?
ResponderExcluirO que eu penso é que nenhum projeto de porte neste sentido irá decolar. Quero ver qual será o governo a priorizar um DI no Cariri quando os pensamentos e ações concentram-se numa ZPE do Pecém(que já tem até uma autarquia, salvo engano, organizada neste sentido)
Quanto ao que você disse, EM ACRÉSCIMO, em relação a Barbalha, eu concordo.
AD
Crato-CE.
Nenhum grupo caririense tem recursos ou pretende fazer investimentos de grande monta. Um DI de grande porte necessitaria de recursos de fora, empresas de fora. Assim, os "empresarios locais" não se importam com isso, pois estão preocupados com seus próprios umbigos, e não com a geração de emprego, renda e impostos. Somente uma soma de interesses entre empresarios locais e de fora e politicos pode resultar em um macroprojeto local.
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