sexta-feira, 8 de abril de 2011

Policlínica de Barbalha

                                  

A obra da policlínica de Barbalha continua em ritmo acelerado, o novo equipamento de saúde está situada as margens da rodovia Leão Sampaio que liga os municípios de Barbalha a Juazeiro do Norte e será uma nova ferramenta na área de saúde visando ampliar o atendimento especializado do município na área de consultas e exames.

A população passará a ter acesso à saúde nas seguintes especialidades: oftalmologia, otorrinolaringologia, clínica geral, cardiologia, ginecologia, mastologia, gastroenterologia, urologia, traumato-ortopedia, endocrinologia, angiologia e neurologia. Para os serviços de apoio diagnóstico e terapêutico serão garantidos: radiologia convencional, mamografia, ultrassonografia, endoscopia digestiva, ecocardiografia, ergometria, eletrocardiograma, audiometria clínica, tomografia computadorizada, entre outras.

A obra, que está sendo realizada com recursos do Governo do Estado na ordem de R$ 5.820.863.39 (cinco milhões, oitocentos e vinte mil, oitocentos e sessenta e três reais e trinta e nove centavos), constará de 18 especialidades. O município entrou com a doação do terreno para a construção da mesma. O prazo de entrega da referida obra será de oito meses.

Com esses serviços a Secretaria de Saúde do Estado visa a diminuir as filas nos hospitais e dar um atendimento de qualidade à população não só de Barbalha, mas nas outras cidades da Região Metropolitana do Cariri (RMC).

Fonte: SESA

Trata-se de uma obra de grande relevância e muito bem localizada. No entanto, uma cidade como Juazeiro do Norte não pode se referenciar numa cidade menor, seria o mesmo que habitantes de Fortaleza procurarem serviços de saúde em Maracanaú e Caucaia, o quê em nenhum instante passa pela cabeça do nenhum gestor.

Assim, Juazeiro do Norte necessita de uma Policlínica, sugerimos outra para o Crato. Se por alguma razão a do Crato ficasse na Avenida Padre Cícero, a de Juazeiro seria estrategicamente localizada na área central privilegiando além de sua população às cidades de Caririaçu, Granjeiro, Lavras da Mangabeira e Aurora - todos via a futura  Rodovia Padre Cícero e rodovias secundárias.

Desta forma Barbalha receberia pacientes de Jardim, Missão Velha, Porteiras, Brejo Santo, Abaiara, Milagres, Mauriti, Jati, Penaforte; Crato: Santana do Cariri, Nova Olina, Farias Brito, e demais do Cariri Oeste; e Juazeiro os já citados

4 comentários:

  1. Vamos deixar de COMPLEXO. Não tem nada de mais uma cidade maior se referenciar a uma menor. O que está em jogo não é a reputação ou "tamanho" de uma cidade, mas sim excelência médica, quesito este ainda pertencente ao município de Barbalha. Até onde sei, era tal quesito que fazia de Barbalha ser referência para outros municipios - inclusive Crato - na página da SESA-CE.

    Agora, se o Juanews se ressente por não ter visto a policlinica erguida no Juazeiro,o que é outra história, eu tenho a devida explicação: injunção política. Nada mais. A cidade do Crato, por exemplo, não entrou no consórcio que vai gerir - e sustentar - a policlínica de Campos Sales. Tudo indica que esta iniciativa do prefeito cratense se deve pela absurda distancia até Campos Sales, que faz parte da micro regional do Crato, para que os pacientes daqui fossem se utilizar dos serviços daquela policlínica.

    Chegou-se a aventar a possibilidade da participação em consórcio na policlínica barbalhense mas, alegando que o município do Crato já aplica uma porcentagem bem acima do que é recomendado na saúde, não haverá participação em nada... só falta saber onde é a referência para alguns serviços de saúde não complexos. Acho que deve ser o hospital São Raimundo. Não tenho certeza.
    Admiral
    Crato

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  2. Não somos contra a policlínica de Barbalha, defendemos outras 2 para Crato e JN. Consideramos um absurdo a tentativa do governo estadual de querer referenciar o Crato em Campos Sales. Quanto a JN achamos que a cidade tem porte suficiente para se auto- referenciar. Quanto a “excelência” da medicina barbalhense, grande parte dos médicos que trabalha em Barbalha mora em JN. Isto tem a ver com a dedicação das irmãs do São Vicente, e a influência política dos irmãos Correia Saraiva. Este outro serviço, de caráter público, deverá ter SUS própria cara, não vai ser pelo fato de ser em Barbalha que vai ser melhor ou pior. Quando o assunto é particulares e convênios cratenses, barbalhenses e etc... Procuram a Clínica São José em JN. De modo que a referida excelência se deve ao caráter do investimento e administração.

    Continuamos afirmando que JN deveria ter sua própria Policlínica, sem nenhum tipo de complexo.

    Com o pleno funcionamento do HRC Barbalha deverá perder bom aporte de recursos e serviços de referência.

    Admiramos o trabalho realizado pelo HSVP, mas havia problemas para se receber pacientes de JN, muitos morriam nas ambulâncias. Já o HSA e HCC que formam o mesmo complexo hospitalar há várias críticas quanto à qualidade dos serviços prestados.

    Acredite Admiral são palavras de quem entende do assunto.

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  3. Mas o fato de médicos morarem em Juá não é lá algo muito convicente em quesito de justificação, certo? Além de haver muita gente "de fora", isso ainda não derruba o que eu disse: uma não se referencia pela outra por tamanho. Eu também acho que as cidades possam ter suas policlínicas, devidamente dimensionadas a demanda. Mas opino que houve, repito, injunção política na localização da policlinia citada - a de Barbalha.


    Se as irmãs vicentinas e a familia Correia Saraiva se empenham pela excelência, isto não tira o mérito deles, muito pelo contrário. E não falei, entenda, em momento algum que por ser em Barbalha seria pior ou melhor. Até porque saúde é tema delicado em qualquer jurisdição e, insisto, a ótima clínica São José é mais um serviço bem prestado entre tantos outros ao passo que os dois hospitais de porte na região, que não são meras clínicas particulares como a São José ou o São Miguel em Crato, ainda localizam-se em Barbalha. Se vão perder ou não gente por lá, não arrisco enveredar por tão "bizantina" seara. Talvez "desafogue" o maior serviço hospitalar, o HSVP. Aí sim a demanda de JN será atendida satisfatoriamente no HRC. Porém uma coisa é certa, como o sr mesmo disse: "De modo que a referida excelência se deve ao caráter do investimento e administração", pelo menos o HSVP não perderá recursos e muito menos serviços. Coisa que é quase certa ocorrer com o moribundo Santo Inácio. Penso que o HSA/HCC já é comparável com a São José e congêneres: se dá bem quem tem!



    Admiral
    Crato

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  4. Correção: os profissionais de saúde não só moram como possuem consultórios próprios em JN. E as vezes, depedendo do convenio costumam referenciar pacientes para clinicas particualres em JN.

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