quarta-feira, 11 de maio de 2011

A hora de ficar com o Santo Inácio

                         
Vereadores de JN temem fechamento do Santo Inácio

Os vereadores do município de Juazeiro do Norte, região do Cariri, reclamam da situação em que se encontra o Hospital Santo Inácio. De acordo com a vereadora Mara Torres, os parlamentares estão preocupados com um possível fechamento da unidade hospitalar.

Ela acredita que, com o fim da intervenção municipal do hospital a probabilidade é que a instituição não consiga se manter e feche as portas. A previsão é que o Pronto Atendimento Tasso Jereissati feche as portas para reformas.

Fonte:Ceará Agora

A interdição e fechamento do Hospital Santo Inácio são manobras de um jogo político e empresarial em JN. De um lado a Prefeitura que sempre banca os melhores negócios para o empresariado, do outro empresários nem um pouco preocupados com a qualidade dos serviços, na frente apenas a possibilidade de lucros.

Em meio deste empasse. Será que os vereadores não estão atrás de uma comissão? Será que o executivo a têm? São assuntos de bastidores que precisam ser investigados.

Certa vez, em um reino distante, um hospital pediátrico fora comprado com um super ágio em relação a um comprador intermediário, gerando belos dividendos e comissões para alguns agentes públicos do mais alto escalão. Precisamos ter cuidado para que isso não venha a ocorrer em JN.

Já em JN, fora vendido o antigo PSIC, agora com o nome de Hospital Infantil Maria Amélia ( como dizem nas novelas: qualquer semelhança não é mera coincidência). Foi o segundo hospital da rede privada a ser municipalizado na cidade ( o primeiro foi o Hospital São Lucas, onde foi funciona os Serviços de Obstetrícia e Neonatologia da cidade).

Deste modo atualmente se pode nascer e ser assistido na infância em JN pelo SUS. Já grande parte da população, os adultos com problemas clínicos, cirúrgicos e ortopédicos não tem rede própria na cidade e dependem dos serviços atualmente prestados pelo Hospital Santo Inácio.

Mas fora tomada uma decisão em carater provisório, a interdição municipal sobre a instituição, enquanto se aguarda uma solução definitiva, muitas coisas acontecem:

1- Com os repasses da Prefeitura para a Sociedade Civil Cirúrgica a título de indenização pela interdição (uma éspecie de aluguel) as dívidas da instituição forão sanadas;

2- A partir de agora o dinheiro que entra é lucro sem obrigações para seus donos;

3- Pagou-se dividas, têm-se lucros, e ainda um belo patrimônio: uma enorme área, num dos locais mais valorizados da cidade, esperando compradores ávidos.

Conclusão: Ao "cozinhar o galo", a prefeitura desembolsa recursos em prol de empresários que já tem patrimônios avantajados, e ainda aguarda para tomar uma solução definitiva.

A hora de comprar o Hospital Santo Inácio já passou, e a cada dia que se passa, se têm a necessidade de compra em atraso, dando ao povo não tão bem economicamente mais despesas com algo que já podia esta resolvido. A espera é lesiva ao erário público. O que querem? Se assemelhar ao citado reino distante, e transformar uma resolução para nossa população em um negócio comissionado, onde se espera o ajuste de um suposto cachê?????

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