Ação do MPF questiona União sobre aeroporto

5/3/2011

Juazeiro A indefinição sobre a administração definitiva do Aeroporto Orlando Bezerra de Menezes, em Juazeiro do Norte, pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), com o desligamento do Estado, por meio de um convênio ainda existente, gera preocupação. O Ministério Público Federal entrou com uma ação civil pública com pedido de antecipação de tutela contra a União e a Infraero. No documento, é pedido que a União promova o destrato com o Estado, que tem convênio para administrar o aeroporto até 2012, e a Infraero fique à frente do aeroporto.

Outra solicitação trata das reformas já licitadas para construção dos Módulos Operacionais de Embarque e Desembarque (MOP´s), com ampliação da área, a ser iniciada em 150 dias.

Em dezembro, foi realizada reunião em Brasília com o então ministro da Defesa, Nelson Jobim, parlamentares cearenses e do vice-prefeito de Juazeiro, José Roberto Celestino, com a promessa de incorporação do equipamento pela Infraero ainda no final do ano. Com isso, havia, segundo Celestino, até a possibilidade de ser feita emenda no orçamento, na bancada federal, de R$ 26,5 milhões para investimentos no aeroporto

SOS: aeroporto do Cariri

Para quem vem acompanhando a questão que envolve o aeroporto regional do Cariri sabe do quanto, apesar da interferência política, à frente a representação parlamentar da região, essa tem sido uma luta inglória. Tanto que, o que tem sido reclamado, ao longo dos anos, para que o aeroporto funcione segundo as exigências comuns à sua operacionalização, nada foi atendido.

A começar porque, em sendo do governo do Estado e as medidas necessárias para o seu funcionamento dependerem da União, criou-se um impasse que, para o abnegado pela causa, Roberto Celestino, será agora contornado.

Aeroporto Cariri II

A Procuradoria da República, pelos procuradores Rômulo Conrado e Rafael Rayol, entrou com Ação Civil Pública com pedido de antecipação dos efeitos de tutela contra a União e a Infraero. Assim, a União rescindirá o contrato com o Estado, outorgando à Infraero a gestão do aeroporto. Inclusive, num prazo de 15 dias, deve efetuar os módulos operacionais. São medidas, portanto, que resolveriam a inaceitável situação

 
Fonte: DN / Edimar Norões

O pior que se papel resolve-se alguma coisa no Brasil, nosso país seria o lugar mais sério do mundo. Achamos quesuperada a falta de vontade muita coisa já estaria resolvida!!! Infelizmente, é mais fácil tirarem nosso blog do ar, que moralizarem o Brasil.